A coisa mais surpreendente em escrever este livro
foi ver o número de pessoas que tinham medo de lê-lo. Eles se recusaram,
acreditando que eu tivesse uma agenda sinistra. Não apenas os estranhos, mas
até mesmo amigos me encararam com estranheza. Se você se encaixa nesta
categoria, então, por favor, pelo menos leia essa parte antes de me escrever.
Parece haver três preconceitos básicos que fazem as
pessoas pararem de ler:
1)
Eu sou um racista que odeia pessoas de cor e
principalmente os árabes e quero demonizar sua religião.
2)
Eu sou um judeu, ou trabalho para judeus para
promover uma agenda política judaica.
3)
Eu escrevi esse livro para fazer uma lavagem
cerebral nas pessoas para levá-las a um conjunto de crenças que levará a
violência e opressão dos muçulmanos.
Poucas pessoas que terminaram o livro ainda pensam
desse jeito. Alguns fizeram críticas construtivas que me ajudaram a melhorá-lo.
É muito frustrante, todavia, escutar: “bem, eu não li, mas eu ainda não
concordo com ele”.
Por esta razão eu vou tentar responder alguns
desses tópicos na esperança que as pessoas leiam esse livro com mente aberta e
tire suas conclusões dele.
Então começando com o primeiro tópico, o Islã não é
uma raça de pessoas, tampouco é praticado por uma única raça do mesmo modo que
se diz do Judaísmo ou do Hinduísmo. O Islã é um sistema de crenças, um código
ético e um conjunto de ideias que guiam seus seguidores independentemente de
seu grupo étnico. Há muitos muçulmanos “brancos” de países ocidentais que se
converteram a essa fé. O Islã é o mesmo para essas pessoas do mesmo jeito que
para um seguidor árabe ou um africano.
A razão pela qual eu me tornei interessado neste assunto
foi através de um amigo que era árabe. Ele estava tentando pesquisar sobre o Islã
em um site chamado Annaqed[1],
que significa “o crítico” naquela língua. Felizmente este site tem uma seção em
Inglês e eu comecei a ler coisas sobre o Islã que eu não tinha ouvido em nenhum
outro lugar. Isto me levou a livros e sites que me deram uma compreensão dos
princípios do Islã. Eu tentei explicar esses princípios neste livro.
Um especialista de origem islâmica que, não apenas
me ajudou a escrever o livro, mas que também se tornou um amigo íntimo, é o
professor paquistanês Daniel Scott. Como ele, eu acredito firmemente que as
pessoas que têm mais a ganhar com uma abordagem honesta e uma avaliação franca
do Islã são os próprios muçulmanos.
Em segundo lugar, eu não sou judeu e tampouco trabalho
para judeus (aliás para ninguém). Se os judeus controlam ou não o mundo, ou se
estão tentando governá-lo não é discutido no livro. Este livro é sobre Maomé e
o Islã. Os judeus são apenas mencionados neste livro porque eles apareceram na
vida de Maomé. Tentar contar sua história sem mencionar os judeus é como contar
a história de Jesus sem mencionar os judeus.
Quanto ao fato deste livro ser uma propaganda com
intenção de fazer lavagem cerebral nas pessoas, considere o que está escrito
nele. Este livro contém fatos sobre a vida de Maomé e a religião islâmica.
Estes fatos podem ser verificados com facilidade e eu tentei sempre que
possível facilitar para que o leitor pudesse fazer a própria pesquisa. Uma
pesquisa rápida pela internet ou uma ida a uma livraria islâmica é tudo que se
precisa para verificar o que está escrito aqui.
Junto com tais fatos está minha própria interpretação
do que eu quis mostrar com eles. Como todas as opiniões contêm preconceitos, eu
tentei o máximo possível manter as coisas simples e lógicas. Ao fazer isso, eu
espero encorajar aos leitores a pensar sobre o assunto e questioná-lo dentro de
sua própria perspectiva. Como há muitas opiniões divergentes a respeito do que
é ou não é islâmico, tentei me basear nos princípios gerais em que se baseia a
religião.
Por favor, sinta-se a vontade para discordar de
minhas opiniões. Iniciar um debate bem informado sobre o Islã é mais importante
do que estar certo. Embora algumas pessoas discordem de minhas assertivas,
ninguém ainda conseguiu explicar onde eu estou errado. Se você conseguir, por
favor, escreva para mim.
Ainda não li tudo, mas o pouco que li achei muito interessante. É que estou pesquisando para um trabalho sobre a relação do Islã com os animais. Assim que terminar o trabalho, voltarei para ler mais sobre o assunto. Obrigada
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